"Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial?" (Atos 16:19 )

 

Obedientes à Visão da Vitória  - PARTE I

Em toda a Bíblia vamos encontrar Deus se revelando através de visões. Por causa de visões, homens enfrentaram desertos e mares, reis e seus exércitos, situações, mares e rios, tudo teve de ser vencido em obediência a uma visão.

Uma "Visão de Ministério" é o mesmo que a direção profética, a característica maior, "a marca de uma Igreja", ou qualquer outro projeto.

A visão da "VITÓRIA", por exemplo, nos foi dada muito antes de seu início aqui no Brasil. Deus nos deu esta visão enquanto vivíamos na Holanda. Frequentávamos a "Victory Outreach Church", a expressão "outreach" é uma expressão de "alcançar os de fora", sem palavras similares no português. Por um momento, conhecemos uma Igreja com grande expressão na Palavra (as mensagens duravam até 2 horas); uma tremenda expressão musical através do louvor, com um evangelismo agressivo e visão missionária. Além de tudo isto, uma dedicação tremenda aos drogados, prostitutas, estrangeiros e todo tipo de minoria.

Aquilo mexeu com os nossos corações, mas não representava a visão, e sim um prenúncio dela.

Mais tarde no Brasil, mais precisamente no dia 12 de janeiro de 1992 (3 anos depois de conhecermos a "Victory"), iniciávamos a nossa Igreja, com a presença de 3 casais. Dois deles se constituiriam mais tarde no primeiro grupo de nossa Igreja.

Nossa visão não coube em nossa denominação anterior, que achou que a Igreja não daria certo. E depois de 6 meses, ainda com um grupo pequeno de aliançados, nos tornamos uma Comunidade Evangélica, por se tratar do movimento brasileiro mais próximo do que Deus havia nos apontado.

Ao longo de sua história, a Igreja recebeu ataques internos e externos, na tentativa de fazê-la recuar de seu objetivo: o objetivo de se cumprir a visão da Vitória. Mas, louvamos a Deus porque agora, ao longo de 10 anos, estamos colhendo os frutos daquilo que foi semeado durante todo este tempo.

A Vitória tem como princípio um ministério plural. Não confundir com governo plural. Esta visão não é uma visão de oportunidades para pastores ou obreiros, mas de reconhecimento ao chamado e a unção de Deus para o exercício de um determinado ministério. Assim sendo, a formação acadêmica ou os títulos não têm a primazia, e sim, à convicção de que Deus apontou e estabeleceu ministérios entre nós. Assim, o ministério de apascentamento conta com: apóstolo (o pai da visão e gestor do ministério), profeta (direção e atualização de um mover profético), evangelista (exercício de cura, dons, libertação e a habilidade de ganhar vidas para Cristo), pastor de almas (capacidade de aconselhamento e cuidado de ovelha) e mestre (dotado da palavra Rhema, palavra revelada para um propósito específico) e, autoridade da palavra Logos (palavra verbalizada e escrita, de edificação para o Corpo de Cristo), "tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" - Efésios 4:11-14

Além dos ministérios auxiliares, como louvor, intercessão, misericórdia, cura e libertação, cura interior e outros.

 

 

A Vitória é Uma Igreja Celular no Governo dos 12

O Governo da Vitória é Presbiterial. Não confundir também com presbiterianismo. O presbitério se compõem pelos obreiros reconhecidos diante da Igreja, como chamados, vocacionados e ungidos. Se subdivide em pastores de governo e pastores de apascentamento. Ficando a cargo dos pastores de governo as decisões mais significativas do ministério. Todas as demais decisões, que não comprometem a "visão da vitória", ou mesmo, que carecem da contribuição de opiniões na área financeira, administrativa, e praticamente todo o restante da vida da Igreja, suas questões do dia-a-dia, são discutidas e analisadas pelo presbitério, podendo ainda contar com a diretoria, diáconos, grupo de discípulos e dependendo do assunto, até mesmo com a própria Igreja.

Por ser uma Igreja Celular, a Vitória é uma Igreja de muitos pastores. Entendemos que a prática funciona melhor do que os títulos. Muitas vezes se tem muitos títulos e nenhuma autoridade, na visão Celular cada líder de Célula cobre dezenas de vidas. Isto proporciona uma qualidade de apascentamento extraordinária, independente do número de pessoas que estão aliançadas ao nosso ministério, sempre haverá um "pastor" presente.

A Vitória não é portanto uma Igreja que tem células, ela é uma Igreja Celular.

"Estava eu orando na cidade de Jope, e em êxtase tive uma visão; descia um objeto, como se fosse um grande lençol, sendo baixado do céu pelas quatro pontas, e chegou perto de mim." At. 11:5

 

 

 

Obedientes à Visão da Vitória  - PARTE II

Raramente na Bíblia, uma visão foi concedida a um coletivo de pessoas. Por alguma razão, Deus reservou este tipo de experiência ao particular. Em visões falou a Moisés, Abraão, Jacó, e a praticamente todos os profetas do Antigo Testamento. Já no novo testamento elas voltaram a agir, na vida de homens como Pedro, Paulo, João, Ananias e tantos outros.

Uma visão pode mudar o rumo de um ministério. Foi o que aconteceu com Pedro em relação aos gentios, ou com Paulo em relação a Igreja de Cristo. Muito embora as visões tenham sido pessoais, elas em sua maioria deveriam ser compartilhadas pelo coletivo.

A visão da Vitória é uma visão para ser experimentada e vivida. O novo convertido estará aberto para ela, pelo benefício de nunca antes ter sido doutrinado e treinado a pensar de acordo com determinado sentimento denominacional. Aqueles que como eu, vêm de uma outra formação terão de passar pela experiência de Pedro, pois há muitas coisas dentro deste lençol que você considerava "imunda"; e no entanto, Deus as purificou para um propósito. O segredo é ter um coração aberto e ensinável, e se estar aqui pela motivação certa. Por isto, a Vitória tem a primazia de trabalhar com novos crentes, e não adere ao sentimento proselitista.

SISTEMA DE COBERTURA. Só quem está debaixo de autoridade, tem autoridade. Nossa Igreja é uma Igreja livre, mas não independente. Formalmente não pertencemos a nenhum tipo de denominação, nosso relacionamento assim como na Igreja local é a nível de aliança. Constantemente temos trazido à nossa Igreja os ministérios com quem temos aliança. Eles já deram inúmeras provas, de sua fidelidade à nós. Tanto nos momentos de provação, como nos de grandes vitórias.

Na Igreja local, o Pastor Vladimir Soares é a cobertura do ministério. Cobre aos demais pastores e suas famílias, os diáconos e suas esposas e filhos, à diretoria e todos os ministérios, projetos e aliançados à Igreja. Como Moisés, esta seria uma tarefa impossível para um só homem, por menor que lhe fosse o seu rebanho. Assim sendo, temos autoridade delegada aos demais pastores, que cobrem áreas determinadas pela liderança. Também os diáconos, em sua grande maioria estão envolvidos com a liderança de células, redes e outros ministérios. Os pastores Vladimir e Ester, estão debaixo da cobertura dos apóstolos Renê e Marita Terra Nova; e são uns de seus doze no Estado do Rio de Janeiro.

A Comunidade Evangélica Vitória, desde sua origem, teve células. contudo, hoje ela é de fato uma Igreja Celular no Modelo dos 12. Com o exercício das 5 principais Redes (Mulheres, Homens, Jovens e Adolescentes, Crianças e a Rede da Família). E exercitando o Governo dos 12.

"Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo." Gn.15:1

 

 

Obedientes à Visão da Vitória  - PARTE III

A experiência de Abraão é tremenda, porque tudo o que ele havia recebido de Deus havia vindo em forma de uma visão. Na galeria da fé, quando a Bíblia registra a fé de Abraão e outros homens de Deus, iremos ler Hebreus 11:13 : "Todos estes morreram na fé, sem terem alcançado as promessas; mas tendo-as visto e saudado, de longe, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra."

A visão da Vitória foi desde o seu início uma visão de coragem. Quando tivemos a direção de Deus para iniciarmos este ministério, não tínhamos nada. Não tínhamos grupo algum, não tínhamos apoio de uma denominação, ou suporte financeiro de quem quer que seja. Durante 3 meses, nós não tínhamos dinheiro se quer para as passagens de ônibus. Mas Deus em tudo foi fiel. A princípio, somente um irmão tinha carro. Chegávamos juntos, à pé na pequena sala da rua Teresa, 518 - e ali adorávamos ao Senhor.

 

 

A Comunidade na Rua Teresa

Naquele início, uma pessoa foi extremamente generosa conosco, a Dnª Efigênia do Couto Ventura. Ela nos cedeu o espaço de uma antiga confecção. Não nos cobrou aluguel, nem água e nem mesmo a conta da luz. E alí permanecemos nos primeiros 6 meses, com um grupo de aproximadamente 11 aliançados.

Ali, cada um dos "tamboretes" tinha um tamanho, e eram poucos. Não tínhamos som, instrumentos, retroprojetor, ou qualquer outra facilidade atual. Mas tínhamos uma visão, a visão da Vitória.

Nesses dias, Deus nos sustentou como a Elias no deserto: bem algum nos faltou. Aos poucos, aquele grupo foi recebendo algumas adesões. Pessoas que vinham de outros ministérios, acabariam retornando pelo caminho que vieram. Outros, apresentaram seus corações ao Senhor e, em submissão à Deus, receberam também a visão da Vitória. Mas, uma nova geração começava a nascer: a geração da Vitória. E foi na unidade deste povo, que as conquistas começaram a vir.

 

 

A Comunidade na Rua Coronel Veiga

Quando completamos 6 meses, fisicamente o pequeno salão da Rua Teresa, já não nos comportava mais. Isso além da necessidade da proprietária em dar uma nova utilização para aquele local. Outra vez Deus se manifestaria de maneira poderosa. Foi dada a 3 irmãos uma visão (alguns em sonhos), que o Senhor havia nos reservado algo na direção da rua Washington Luiz sentido Duas Pontes.

Saímos em comissão e oramos por cada local que nos parecia ser possível de ser utilizado pela Igreja. Contudo, ainda não dispúnhamos de recursos financeiros para "encararmos" um aluguel. Chegamos até as Duas Pontes, no porão da loja Honda. Mas não houve testificação do Senhor. Alguém disse, que uma casa grande havia sido desocupada pela Varig, há alguns metros dali. Passamos a entrar na Rua Cel. Veiga. Também ali Deus não confirmou. Olhamos mais adiante e lá estava uma casa vazia há mais de 2 anos. O mato quase que entrava pela porta da frente, completo abandono. Para completar, ao chegarmos diante dela, sentimos uma profunda carga demoníaca naquele local. E por incrível que possa parecer, Deus nos falou que seria aquele o lugar, uma espécie de "Egito" espiritual. Onde o povo chegaria, cresceria e depois sairia para a sua própria terra.

Por não conhecermos o dono da casa, e por não haver nenhuma placa de qualquer corretora, fomos embora sem termos nada de concreto. Naquela semana seríamos visitados por uma senhora; e ela dizia: "há uma casa, assim e assim na Rua Cel. Veiga, e eu pensei aqui na Igreja...". Era a confirmação do Senhor, e o melhor, ela disse que, por estar muito abandonada, o aluguel para aquela casa juntamente com uma outra casa de caseiros, seria o de U$100,00 (Cem dólares). Óoooooh Glóóóória!

Durante dois meses trabalhamos limpando a casa e dois anos se seguiram de obras para adaptá-la à nossa necessidade. Ali crescemos, ali formamos o nosso ministério de música, adquirimos equipamentos, uma Kombi zero; ali Deus nos deu a propriedade da Rua Souza Franco, a nossa "Terra Prometida".

E , sabe por quê? Porque fomos obedientes a uma visão.

 

 

A propriedade da Rua Souza Franco, a nossa “Terra Prometida”

Quando completamos 2 anos de contrato na Rua Cel. Veiga (o contrato era de 3 anos). Deus nos deu uma nova visão. A de que no final daquele contrato, teríamos experiência semelhante ao do povo de Deus que se multiplicara no Egito. Um faraó se levantaria contra nós, preocupado com o nosso crescimento e prosperidade. Foi aí, que Deus nos daria visão de desafiar o povo "a levantar e andar, por não ser ali o nosso lugar de descanso". Assim, desafiamos o nosso povo e, em 5 meses a partir dali, no dia 1º de fevereiro de 1995, primeiro dia do 2º ano do jejum de 40 dias (fizemos este jejum por 7 anos), assinávamos a escritura definitiva de nossa propriedade. Um ano depois, no dia 16 de março de 1996, quitávamos todos os empréstimos contraídos para sua aquisição. Sabe por que? Porque fomos obedientes a visão da Vitória.

"fala aquele que ouve as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos:" Nm.24:4


Quando nos mudamos pela primeira vez, da Rua Tereza para a Rua Cel. Veiga, fizemos um contrato de locação com duração de 3 anos. O local estava abandonado há muitos anos. Gastamos muito tempo e dinheiro para reformar e adaptar aquele espaço às nossas necessidades. Contudo, ainda que isto tenha levado aproximadamente 2 anos, quando terminamos os reparos Deus falou ao nosso coração que devíamos nos preparar para nos mudar daquele lugar. Já imaginou? Você gasta 2 anos reformando, para depois desfrutar apenas mais 1 ano de tudo aquilo que fizemos ?!!

O Senhor nos falou de um espírito de ganância e que isto faria com que o aluguel fosse elevado a valores que não poderíamos pagar.

Em setembro de 1994, o Pastor Vladimir falou a Igreja que entendia que Deus nos daria um lugar no Centro da Cidade, e que deveríamos estar prontos para aquele desafio.

Começamos a procurar por lugares que pudessem receber a nossa Igreja. Mas a questão era muito simples: "com que dinheiro iríamos comprar ?"

Chegamos a ver uma propriedade no início da Rua Barão do Rio Branco com 13 de Maio. O proprietário queria R$90.000,00 (noventa mil reais), mas depois desistiu. Fomos até a um galpão na Rua Dr. Nelson de Sá Earp, onde ficava a "Transportadora Friburguense". Ali pediram R$300.000,00 (Trezentos mil reais) por um galpão ou R$2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais) de aluguel.

O Pastor Vladimir, reuniu o Presbitério, o Corpo Diaconal e a Diretoria para que numa manhã pudessem ver e avaliar o local. O que eles não sabiam é que ele havia feito uma prova com Deus, que se não houvesse unanimidade, ele entenderia que Deus não estava naquele negócio. Todos viram, nada comentaram; até que finalmente o pastor solicitou que alguém orasse. E a pessoa que orou declarou ao Senhor que ela não estava convencida. Foi o suficiente para entendermos que aquele não era ainda o local que Deus tinha para nós.

Mesmo assim, foram nos dados 3 dias para uma resposta.

No último dia, um irmão em contato com o Pastor Vladimir, comentou sobre uma certa casa na Rua Visconde de Souza Franco, que não havia sido anunciada, mas que a proprietária estava desejando vender. Tratava-se da Sr.ª. Mary MacDonald Kentish, de descendência inglesa ela desejava vender a propriedade e ir se juntar aos seus familiares.

Marcamos uma entrevista, onde outra vez toda a liderança da Igreja compareceu para avaliarem a propriedade. O mais curioso de tudo isto, é que não possuíamos um só centavo. Mas entendíamos que por isto, o mesmo trabalho que Deus teria em nos dar R$1.000,00 (mil reais), teria para nos dar o necessário para aquisição daquela propriedade.

A proprietária pediu inicialmente US$ 150.000,00 (Cento e cinqüenta mil dólares), mesmo sem saber como, mas obedecendo a direção de Deus, o pastor Vladimir fez uma contra proposta: R$120.000,00 (Cento e vinte mil reais) em 12 pagamentos de R$10.000,00 (Dez mil reais), o que seria humanamente impraticável pela receita da Igreja " ou R$100.000,00 (Cem mil reais) à vista.

A Sr.ª Mary MacDonald Kentish pediu um tempo para pensar, e no fim de 3 dias ela disse ter aceito a proposta dos R$100.000,00 à vista. Apesar de ser muito dinheiro, era a melhor propriedade que já havíamos visto, tão próxima ao Centro da Cidade, e havia ainda o platô de cima, do qual ela, a proprietária, não fez muita questão de nos mostrar. Hoje, neste lugar está a Tenda Ninho das Águias, com uma capacidade para 1.100 pessoas sentadas.

Iniciamos a campanha do "Isaque", numa reunião de Terça-feira, onde os pastores Vladimir e Ester doaram o seu carro. Dali, Deus começou a mover o coração dos irmãos. Muitos deram a sua caderneta de poupança, outros a sua máquina de lavar, secadora, aparelho de som, vídeo k-7, etc. ... Foram muitos os "bazares" para arrecadarmos os recursos.

Reunimos a Igreja, num Domingo à tarde e viemos após um batismo orar e consagrar este local ao Senhor.

Um casal chegou até ao pastor Vladimir e disse-lhe que há 13 anos tinham a causa de um certo terreno que desejavam vender, e não conseguiam. Mas se o pastor orasse e Deus abençoasse, eles dariam metade do que precisávamos e emprestariam a outra metade. No prazo de 30 dias, eles conseguiram um sinal de venda: R$100.000,00 (Cem mil reais) e depositaram àquela quantia na conta da Igreja. Este casal a quem somos tremendamente gratos no Senhor, conseguiria vender aquela propriedade de tal forma, que tudo o que eles deram, representaria o dízimo daquela venda.

Antes que isto acontecesse, ainda naquele prazo de 30 dias, o pastor Vladimir vinha orar todos os dias no local onde está a nossa tenda hoje. A proprietária não gostava de vê-lo por aqui; mas mesmo assim ele conseguia entrar aqui. Depois de vendida, mesmo pago à vista, tivemos que esperar por 1 mês até que pudéssemos entrar aqui; desta vez como legítimos proprietários.

"Então disse: Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, a ele me farei conhecer em visão, em sonhos falarei com ele" Nm.6:12

 

 

Obedientes à Visão da Vitória  - PARTE IV

O Jejum da Vitória
A Marca Deixada Por Um Homem de Deus.

Já em nosso primeiro ano de existência, buscamos conhecer outras "Comunidades Evangélicas". Nosso objetivo era o de estabelecer parâmetros, paradigmas daquilo que viria a ser nossa Igreja.

Nesse primeiro momento, conhecemos o Pr. Ari Caetano do Nascimento e a "Comunidade Evangélica Cristã de Vila da Penha". Podemos dizer sem titubear, que este foi o mais feliz de todos os nossos encontros e alianças. Com esses irmãos aprenderíamos tanto, que somente a eternidade poderá expressar nossa gratidão e reconhecimento.

Na primeira vez que o Pr. Ari Caetano, pregou em nossa Igreja, já nos encontrávamos na Rua Cel. Veiga. Ele começou a nos falar de um certo voto que fizera, de jejuar durante 40 dias por 7 anos.

Quando ele começou a pregar, a unção de Deus foi tão grande na Igreja, que o Pr. Vladimir que estava sentado na primeira fileira de cadeiras, caiu ao chão e foi arrebatado em sua mente, até ao Norte da África, onde teve uma experiência de ouvir de um beduíno que conduzia uma menina: "Vai demorar muito, para que vocês cheguem até aqui?" O Pastor Vladimir tem um chamado de Deus, em relação aos povos árabes.

Depois desse momento, o Pr. Vladimir determinou em seu coração de também fazer o voto dos 7 anos de jejum em favor de seu ministério e Igreja. No primeiro ano, ele o fez integralmente chegando a perder 17 quilos no final de 40 dias. Oramos ao Senhor, pedindo-lhe que abrisse as portas para aquisição de uma propriedade aqui em Petrópolis, no centro da cidade; estávamos gerando no Reino do Espírito, a nossa Terra Prometida.

No primeiro dia do jejum do ano seguinte, assinávamos a Escritura definitiva de aquisição de nossa propriedade aqui na Visc. de Souza Franco.

Daí por diante, o grupo de irmãos que entraram com o mesmo propósito, ou seja de jejuar por 40 dias do primeiro dia de fevereiro até o dia 12 de março, cresceu. Chegando a envolver muitas vezes 60 à 75% da membresia aliançada à Igreja. Durante esses anos, tivemos uma Igreja 100% dizimista, e estas marcas nos seguem até o dia de hoje.

Tudo o que nos ocorreu, em termos de mudanças, conquistas e até as maiores lutas de nosso ministério, passaram a acontecer nesta época do jejum.

Por esta razão, resolvemos comemorar, como um marco de Vitória, o aniversário da Igreja, com a Celebração do Aniversário da Igreja, juntamente com o da Cidade de Petrópolis, no dia 16 de Março.

As vitórias que obtivemos em meio à lutas tão terríveis, vieram valorizar o nosso propósito de cumprirmos o nosso voto de 7 anos de jejum de 40 dias. Em fevereiro do ano 2000 cumprimos este voto. E desde o início, tivemos o propósito de consagrar nesta ocasião, nosso ministério em Jerusalém, o que aconteceu em setembro daquele ano, a primeira das viagens à Israel. E ali, no Monte das Oliveiras, diante da Cidade do Grande Rei, dedicamos os 7 anos de vida, e o futuro de nossas vidas e ministérios.

Jerusalém: No 7º ano de ministério, Deus colocou uma nova visão no coração do Pr. Vladimir: a de ir até a Jerusalém, na festa dos Tabernáculos em setembro, e ali agradecer ao Senhor pelos 7 anos da Vitória.

 

 

 

Obedientes à Visão da Vitória  - PARTE V

No ano de 1994, em uma das suas visitas em nossa Igreja, o Pr. Marco Antonio (Ministério Comunidade Internacional ) da Comunidade da Zona Sul do Rio de Janeiro, profetizou ao Pr. Vladimir, que o Senhor estaria mudando o seu coração missionário, convertendo-o em um coração pastoral. "Contudo", disse ele, "este ano ainda farás duas viagens ao exterior".

Naquele ano, Deus levaria o nosso ministério a outras duas parte do globo. A primeira, em nossa primeira viagem missionária à Cuba e a Segunda, aos Estados Unidos, no Hawai, para fazer um curso de um mês. Qualquer aliançado que queira ver o que Deus fez em Cuba, é só procurar em nossa videoteca, as fitas desta viagem. Ali, além de poder ministrar em diversas Igrejas e reuniões, enviamos através dele uma oferta suave ao povo cubano, em especial aos evangélicos daquele país.

Talvez uma das maiores experiências tenha acontecido logo na chegada na ilha caribenha. O pastor Vladimir transportava em duas grandes malas, uma carga um tanto quanto perigosa: Bíblias em espanhol, livros, fitas k-7, sabonetes, pasta dental, roupas, muitas roupas, e até dinheiro, como oferta de nossa Igreja. Ocorre que esta "mercadoria" cristã era considerada "literatura anti-revolucionária" e por esta razão, proibida de entrar naquele país. País este, que até aquele momento tinha vários pastores presos pelo simples fato de estarem pregando o Evangelho de Jesus Cristo.

Quando chegou a vez de passar pena aduaneira (alfândega), os soldados constataram o teor da carga e começaram a revirar as malas e a gritar: "Pegamos!!!"

O aeroporto José Martim, em Havana era cercado por grandes vidros, e lá fora tudo parecia estar escuro.

O Pr. Vladimir estava aparentemente sozinho ali, não conhecia ninguém e havia viajado sozinho.

Dias antes de sua viagem, ele havia comentado em tom de brincadeira com alguns irmãos: "Vou levar a minha câmara fotográfica e a de vídeo, juntamente com o gravador... Se o 'Fidel Castro' deixar, eu faço uma entrevista com ele..."

Bem, de volta a situação do aeroporto, tudo parecia perdido e já começavam a falar em repatriamento, extradição através da expulsão de Cuba. O pastor não havia pregado para ninguém e já estavam o expulsando daquele país.

Foi aí, que uma frase veio ao seu coração, conduzida pelo Espírito: "Diga que você intenciona entrevistar o Fidel Castro." Imediatamente o pastor disse: "Muito bem! Eu venho ao país de vocês intencionado a entrevistar o seu presidente, e é assim que os Senhores me recebem. Se eu estiver com ele irei relatar a maneira como fui recepcionado por sua autoridade alfandegária."

Logo começou um certo movimento, onde as patentes dos comandantes iam sendo rapidamente substituídas, até que um coronel se aproximou e disse: "Por favor senhor, perdoe-nos, cometemos um erro, o senhor é muito bem vindo à Cuba!"

O pastor saiu dali, ainda meio que tonto, sem saber ao certo o que estava acontecendo. Já do lado de fora do aeroporto alguém chegou por trás e lhe disse: "Não olhe para trás! - Você é o Vladimir?" Tudo o que o Pastor conseguiu responder foi: sim! "Então", disse a voz, "continue andando e não faça perguntas."

Caminharam até saírem do terminal do aeroporto, e em direção ao jardim que estava do outro lado e as escuras. O pastor pensou que alguém o havia tirado do meio de possíveis testemunhas e que agora, alguma coisa grave estava para acontecer.

Foi quando se deparou com um grupo de umas 10 pessoas que vieram ao seu encontro sorrindo; e dessa vez em um outro tom lhe perguntaram "Tu eres Vladimir?" "Si, soy yo ! "

E todos começaram a se regozijar dizendo "o Espírito Santo disse que você estaria em apuros, por isto estávamos aqui orando por sua vida! "

No Brasil, Deus dava a mesma direção a Igreja, que jejuava e orava por aquela viagem. Depois do pastor Vladimir, a Igreja tornou a enviar outra ajuda àqueles irmãos, desta vez através do irmão Paulo Vantini.

Havia uma promessa de Deus, uma palavra profética que nos foi passada havia 5 dias: Que em 30 dias, a Igreja iria colher uma semeadura financeira muito grande. Era parte de uma colheita de tudo aquilo que ela tinha semeado ao longo de seus 7 anos de existência.

"fala aquele que ouve as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos:" Nm.24:4

 

 

Obedientes à Visão da Vitória  - PARTE VI

Sob a liderança do apóstolo Renê Terra Nova, pisamos pela primeira vez na terra da promessa. Depois dos pastores Vladimir e Ester, já terem estado em mais de 50 países, está foi a experiência mais significativa de suas vidas, indubitavelmente.

Pisar aquela terra, é caminhar pelo caminho da profecia. Tudo em Israel profetiza! Qualquer um pode nos ensinar Bíblia, com uma autoridade de quem é filho da promessa. Participar da Festa de Tabernáculos no deserto de En Gedi, diante do Mar Morto, que privilégio, poder cantar e dançar, na língua e ritmo que o Senhor Jesus escolheu, para se revelar em nosso mundo.

O contato com Israel, levou a Vitória a rever muitos de seus hábitos, sua teologia e liturgia. Começamos a fazer uma caminhada em direção à "Jerusalém". Percebemos aí que havíamos sido mais "romanizados" do que imaginávamos. Destituímos as festa pagãs, tão facilmente aceitas pela maioria das igrejas cristãs, e trouxemos as Festas Bíblicas: Páscoa (Nossa Redenção no Cordeiro); Pentecostes (Nossa capacitação e legitimação como Igreja, sob a unção do Espírito Santo); e Tabernáculos (A festa da colheita, que aponta para o retorno do Messias - Jesus!).

Israel nos marcou de uma tal forma, que todos os anos nos reunimos a multidão que foi a Jerusalém, para celebrar o Messias, na grande Festa de Tabernáculos.

 

 

Atos Proféticos nos locais das 7 Igrejas da Ásia

O Pr. Vladimir, juntamente com uma equipe internacional, ainda no ano de 2000, antes da virada do milênio, esteve realizando atos proféticos por toda a Turquia, principalmente nos locais onde antes existiam as Cidades e Igrejas, conhecidas como as 7 Igrejas da Ásia. Em particular, na cidade de Éfeso; nesta Cidade se estabeleceu um principado chamado Artemis (Assim conhecida pelos Gregos), ou DIANA (Assim conhecida pelos Romanos), "a deusa dos céus", contra quem o apostolo Paulo teve um grande combate de batalha espiritual. Gostaríamos que você lesse todo o capítulo 19 do livro de Atos, para que entendesse o contexto de tudo o que estamos lhe passando.

"E não somente há perigo de que esta nossa profissão caia em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo mesmo a ser destituída da sua majestade aquela a quem toda a Ásia e o mundo adoram." At. 19:27

O texto diz que durante 2 horas os habitantes de Éfeso gritaram: "Grande é Diana dos Efésios". Hoje, toda a Turquia se opõem a pregação do Evangelho e Ásia prisioneira dos príncipes da Pérsia, budismo, islamismo e hinduísmo. Cremos que aí está a última cidadela de satanás, sua última fortaleza. Diana é o principado das regiões celestes, da Igreja de Éfeso que Paulo e Timóteo pastorearam, bem como as demais 6 Igrejas do livro de apocalipse, das quais restaram apenas as ruínas.

Das viagens missionárias, esta teve um caráter remidor. Além de nos dar uma direção de guerra espiritual em relação a toda idolatria trazida para o Brasil, principalmente a romana, que estabeleceu na Cidade de Éfeso, o centro religioso de então. Depois, removendo-o para Constantinopla, e introduzindo na cadetral de Stª Sofia as colunas do santuário de Diana, trazidas das ruínas de Éfeso. A Vitória, é uma Igreja guerreira, uma Igreja de "guibores" (valentes) de Deus. E está comprometida com o resgate da Nação brasileira, de sua gente, de sua terra e riquezas. A fim, de sermos um poderoso instrumento na proclamação do Reino de Deus, a todas as nações da terra. E isto, também é uma visão!

"Visão de Obadias. Assim diz o Senhor Deus a respeito de Edom: Temos ouvido novas da parte do Senhor, e por entre as nações foi enviado um mensageiro a dizer: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra." Obadias 1:1

 

 

Obedientes à Visão da Vitória  - PARTE VII

Quando compramos a propriedade da rua Visconde de Souza Franco, tínhamos em mente darmos início imediatamente a construção de um templo. Preparamos então o projeto: "Tabernáculo Vivo". Ainda que tivéssemos fechado o negócio no dia 01 de fevereiro de 1995, só nos mudaríamos para aqui no início de dezembro daquele ano.

Permanecemos assim, por mais 10 meses na rua Cel. Veiga. Neste período de tempo, estivemos as voltas com projetos e plantas junto a prefeitura e o INPHAN (Instituto Nacional do Patrimônio Artístico Nacional). O tempo passava, e não conseguíamos a autorização necessária para a construção. E o pior é que aquele 10 meses que havíamos reservado para a construção daquele templo, se esgotavam e não tínhamos nenhuma resposta de um desses órgãos. Nesse tempo, o Pastor Vladimir que já havia participado da campanha dos 40 dias de jejum, determinou fazer o segundo jejum de 40 dias, a fim de que os céus se rompessem e tivéssemos liberada a construção.

Demos início a escavação e a concretagem da fundação do templo, na expectativa de que, a qualquer momento, a liberação chegar. Mas ela não veio. E o pior, recebemos o embargo das obras.

No mês de novembro, às vésperas do feriado de finados, iniciamos a demolição das paredes que separavam o antigos cômodos da casa sede de nossa propriedade. O contrato da casa da Cel. Veiga havia terminado no final de setembro, e já estávamos a 3 meses além do contrato naquele lugar. Já neste período, o aluguel sofrera um aumento de 500% e a prosposta que nos fora apresentada, pretendia aumentá-lo 4 vezes mais.

Tivemos que preparar o salão da casa sede em tempo recorde. O mesmo vizinho que havia denunciado as obras no platô e ocasionou o seu embargo, denunciou ao Instituto Histórico e à prefeitura as mudanças internas que havíamos feito. As multas chegava sem parar, no valor médio de R$1.000,00 (Mil reais). Fomos intimados, para que no prazo de duas semanas reconstruíssemos as paredes. Contudo, não tínhamos para onde ir; já havíamos sacrificado todo o investimento do Tabernáculo Vivo e resolvemos lutar! Foram 3 anos de lutas, até que parte desta batalha foi vencida, com a nova lei do uso e parcelamento do solo. Que finalmente deixou de coibir a existência de Igrejas em 62 ruas até então impedidas, entre elas, a rua onde se localiza a nossa propriedade.

A partir dali, nada que construíssemos teria a aprovação dos órgãos do governo. Mesmo assim, construímos o muro de contenção do platô, atendendo aos pedidos dos vizinhos. Construímos a praça Shalom e começamos a preparar o platô. Entendíamos assim, que aquilo que fizéssemos teria que ser rápido e ao mesmo tempo grande. Deus mudou uma lei de mais de 50 anos, de uma forma extraordinária. E desde o princípio nós lutamos para que isto acontecesse. Quando a lei foi alterada, e sancionada pelo prefeito, o pastor Vladimir foi honrado com um agradecimento da Câmara dos Vereadores de Petrópolis, por ter contribuído com o aperfeiçoamento da lei. A mudança foi simples. Havia sido aprovado um certo Artigo de número 115 onde em 62 ruas e logradouros eram proibidos de receber instalação de igrejas e escolas. Quando a batalha acabou, o artigo permaneceu, só que o termo "igrejas e escolas", foram substituídos por, casas de jogos, prostituição, cassinos, termas e tudo relacionado ao ramo.

Após o retiro espiritual de 1998, estabelecemos um ministério de mutirões na Igreja. Já na semana que se seguiu o retiro começamos a pavimentar a rampa de acesso ao platô. Aquela equipe trabalharia por todo o ano, culminando com a inauguração da primeira Tenda, em dezembro daquele ano.

A tenda, foi a nossa maior conquista . Um templo para mais de1.100 pessoas, e que foi erguida em apenas 12 dias. Desta vez, aproveitamos outro feriado: o do dia 12 de outubro. De novo, estávamos inaugurando um Templo em dezembro.

O investimento também nesta fase foi extraordinário. Somando tudo, entre a compra da primeira tenda e as obras, pagamos cerca de R$80.000,00 (Oitenta mil reais). Isto é um milagre! Em tempos de imensas privações Deus esteve abastecendo os nossos celeiros. Bendito seja o Nome do Senhor!

Dois anos depois, após a chegada da segunda viagem a Israel, uma irmã comunicou ao Pr. Vladimir, que era hora de ampliarmos a 1ª Tenda, e que Deus havia lhe mandado ofertar o custo da aquisição da segunda parte da tenda atual. Isto possibilitou aumentarmos o auditório que até então era para 500 pessoas, assumindo as dimensões atuais de 1.100 lugares.

 

 

Obedientes à Visão da Vitória  - PARTE VIII

A Visão Celular No Governo dos 12

Nesta década de existência, a CEV sempre foi uma Igreja inovadora. Pioneira na visão celular. Durante 10 anos trabalhamos com células, discipulado, cobertura, e conquista de novos territórios. A diferença é a que nunca passávamos de 10 células. Desde a celularização, através da Visão Celular no Governo dos 12, este número já foi muitas vezes multiplicado. A diferença é de que deixamos de ser uma Igreja com células, e passamos a ser uma Igreja em células.

O processo de transição está chegando agora ao fim. Ao todo, foram 3 anos de transição. E agora, temos a Igreja 100% celularizada, as redes estabelecidas, as macro-células com suas reuniões em plena atividade, já formamos cerca de 12 Escola de Líderes, fizemos cerca de 15 Encontros, Reencontros. Levantamos a primeira geração de discípulos, os 12, e já iniciamos a 2ª e a 3ª geração, os 144 e os 1728.

Mudamos as reuniões da Igreja, conservando um único culto semanal aos domingos (manhã e noite), e estabelecemos as reuniões das redes nas terças-feiras.

Começamos a implantar a Igreja em outras Cidades, organizamos o escritório da Consolidação, iniciamos uma programa de televisão diário, e estamos multiplicando discípulos, células e agora também a própria Igreja.

Há em nosso coração, uma profunda dívida de gratidão aos Apóstolos Renê e Marita Terra Nova. Algumas coisas me chamaram a atenção, quando há 9 anos atrás conheci o então Pr. Renê Terra Nova. Comecei a pensar em algumas coisas em comum que nos cercavam. Mesma idade, mesma formação teológica, no mesmo período, fizemos tornearia mecânica com a mesma idade, fomos bancários na mesma época, nos casamos na mesma ocasião, servimos o Exército... E nove anos depois deste meu primeiro contato com aquele já bem sucedido pastor, tive o privilégio de fazer o meu Encontro com o Pr. Renê e sua equipe de discípulos de Manaus, que o ministraram em Goiânia.

Não fazia idéia do quanto estava carente. Estava carente de pastoreamento, cura e de novos paradigmas para o nosso ministério. Com Renê aprendi a amar a Israel, a amar a Visão Celular, a amar Bogotá e aos pastores Cesar e Cláudia Castellanos. Ele tem sido um referencial em nossa vida e ministério.

Em novembro de 2001, tivemos a honra de celebrarmos o I Congresso de Avivamento na Visão Celular, na Região Serrana Fluminense, com o Pr. Renê como conferencista. A partir daí, a impressão que tivemos é que chovera sobre todo o nosso campo de sementes. E literalmente foi o que aconteceu. Durante o Congresso, numa reunião matutina, confirmando uma Palavra profética, choveu por exatos 12 minutos. E ali recebemos a confirmação do profeta, que esta Cidade estava sendo incluída na rota do avivamento, que varrerá este país.

 

 

Obedientes à Visão da Vitória  - HOJE...

Hoje, temos discípulos, que na realidade são nossos filhos. Uma Igreja que nos enche de orgulho e alegria. Ovelhas pelas quais, lutamos contra o leão valente e o urso selvagem. Uma Igreja maravilhosa e muito especial. A CEV é esta Igreja; vocacionada a receber a todos; uma Igreja de todos para servir a todos, de todas as formas; que abençoa a nossa Cidade, que contempla o Reino de Deus e discerne, ainda invisível para muitos ministérios, mas concreto e presente no Coração de Deus e de homens e mulheres visionários, os "Sheas" dos nossos dias, os videntes do Todo Poderoso.

 

Escrevo isto, com um coração cheio de gratidão. Gratidão a Deus pelos país que me concebeu e me formou; pelos meus irmãos e irmã, os quais ganhei para Cristo e os apascento como pastor, bem como aos meus familiares; à esposa tão especial, tão singular, tão preciosa, que só poderia mesmo ter o nome de uma rainha, a Prª Ester; a quem devo toda a sustentação e realização de nosso ministério.

Somos gratos aos amigos que fizemos ao longo desses anos, que formam hoje nossa família: Pr. Philomeno Romero e Leila; Pr. Joel e Silva; Pr. Ronaldo e Cininha; Pr. Marcos Gregório e Cristina; Pr. Edvaldo e Ana; Prº Péricles e Lúcia e os Apóstolos Renê e Marita e aos nossos discípulos e discípulas, nossas ovelhas queridas. É tanta gratidão, e sentimento de honra, que as palavras nos traem e não conseguem transmitir a dimensão deste muito obrigado.

Caso ainda não sejamos, nos sentiríamos igualmente honrados, se tivermos a oportunidade de ter o seu nome entre aqueles que cobrimos em nosso ministério. Esperamos poder lhe conhecer em uma de nossas Células ou reuniões. Que o Deus de paz o abençoe, e obrigado por ter se interessado em conhecer um pouquinho de nossa história.

Shalom, no Amor do Messias,

Vladimir e Ester Soares
pastores señiores da CEV


 


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